quinta-feira, 15 de setembro de 2011

La carta

LA CARTA (Violeta Parra) by Pocho Leon







Violeta Parra
Me mandaron una carta
por el correo temprano,
en esa carta me dicen
que cayó preso mi hermano,
y sin compasión, con grillos,
por la calle lo arrastraron.
Sí…

Cancion para mi America





Dale tu mano al indioDê a sua mão ao índio
Dale que te hará bienDale vai lhe fazer bem
Y encontrarás el caminoE encontrar o seu caminho
Como ayer yo lo encontréComo ontem eu achei

Canción Con Todos




Salgo a caminar

Por la cintura cósmica del sur
Piso en la región
Más vegetal del tiempo y de la luz
Siento al caminar
Toda la piel de América en mi piel
Y anda en mi sangre un río
Que libera en mi voz
Su caudal.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Como La Cigarra

(Mercedes Sosa) Como La Cigarra by user5959104


Tantas veces me mataron,

tantas veces me morí,
sin embargo estoy aquí
resucitando.
Gracias doy a la desgracia
y a la mano con puñal,
porque me mató tan mal,
y seguí cantando.

domingo, 11 de setembro de 2011

Último discurso de Salvador Allende


Allende: "A História é nossa e a fazem os povos"
No dia 11 de setembro de 1973, o presidente do Chile, Salvador Allende, foi assassinado na sede do governo, durante o golpe de Estado liderado pelo general Augusto Pinochet, com apoio declarado do governo dos Estados Unidos. Em seu discurso derradeiro, Allende pede ao povo chileno que aproveite a lição: "o capital estrangeiro, o imperialismo, unidos à reação criaram o clima para que as Forças Armadas rompessem sua tradição".
Redação - Carta Maior





sábado, 10 de setembro de 2011

América Latina





Talvez um dia, não mais existam aramados
E nem cancelas, nos limites da fronteira
Talvez um dia milhões de vozes se erguerão
Numa só voz, desde o mar as cordilheiras
A mão do índio, explorado, aniquilado
Do Camponês, mãos calejadas, e sem terra
Do peão rude que humilde anda changueando
É dos jovens, que sem saber morrem nas guerras

América Latina, Latina América
Amada América, de sangue e suor

Talvez um dia o gemido das masmorras
E o suor dos operários e mineiros
Vão se unir à voz dos fracos e oprimidos
E as cicatrizes de tantos guerrilheiros
Talvez um dia o silêncio dos covardes
Nos desperte da inconsciência deste sono
E o grito do sepé na voz do povo
Vai nos lembrar, que esta terra ainda tem dono

E as sesmarias, de campos e riquezas
Que se concentram nas mão de pouca gente
Serão lavradas pelo arado da justiça
De norte a sul, no Latino Continente

Composição: Francisco Alves / Humberto Zanatta
Dante Ramon Ledesma